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terça-feira, 10 de julho de 2012



Ribeirinhos da região Norte.

A Região Norte é a maior do país em extensão territorial, porém sua população é pequena, supera somente o Centro-Oeste (14.058.094 habitantes). A população absoluta da Região Norte responde por cerca de 8% do total do país, somando 15.864.454 habitantes, conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).
Entre os estados integrantes da Região, o mais populoso é o Pará, com 7.581.051 habitantes, enquanto que Roraima possui somente 450.479 habitantes.
No Norte é possível identificar diversos vazios demográficos, por isso apresenta uma população relativa de aproximadamente 4,1 hab/km². Essa é uma realidade presente em todos estados que compõem a Região.
Grande parte da população se encontra distribuída nos centros urbanos, em cerca de 500 municípios dispersos por toda região.
O povo do Norte é descendente de índios, portugueses, além dos migrantes oriundos de outras regiões brasileiras, como do Sudeste e do Sul. A população da Região Norte segundo a cor/raça está dividida em pardos (69,2%), brancos (23,9%), negros (6,2%) e índios e amarelos (0,7%).
Um dado interessante sobre a região em questão é a concentração urbana e rural nas margens de rios, com tal característica temos cidades como Belém, Manaus, Porto Velho, Santarém, entre outras. Esse aspecto recebe o nome de população ribeirinha.A concentração ribeirinha é decorrente da falta de vias de transporte ferroviário e rodoviário, assim a população utiliza como principal meio de deslocamento as embarcações fluviais.
Um dos principais problemas enfrentados pela população é o desprovimento dos serviços de saneamento básico e coleta de lixo, praticamente todos os estados apresentam índices muito baixos de saneamento básico.
Por Wagner De Cerqueira E Francisco

quinta-feira, 14 de junho de 2012


VEJAM ESSE VÍDEO NO YOUTUBE (SE QUISER).




http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&list=ULbIQvmKm1nVw&v=bIQvmKm1nVw


O que é população ribeirinha?As populações ribeirinhas, são povos que vivem nas beiras dos rios e geralmente são extremamente pobres e sofrem com as poluições dos rios (esgoto) e com os assoreamentos e a erosão. A comunidade ribeirinha da Amazônia vivem em casas de palafitas. As atividades desempenhadas são o artesanato e a agricultura, sabendo que a maioria das culturas e criações de animais são complementares à alimentação como caça, pesca e algum extrativismo vegetal.
Sobrevivencia da população ribeirinhaA sobrevivência da população ribeirinha na várzea amazônica é sempre um atode heroísmo e de aventura. Diante das imprevisões do nível de elevação das águas, que em certos anos provocam as “grandes cheias” e as “grandes secas”, os ribeirinhospermanecem atentos e sob grande expectativa durante os meses da enchente.
Tomamprovidências para enfrentar os perigos e dificuldades na medida em que eles vão seapresentando, e conforme as condições que dispõem, no momento, para esteenfrentamento. Para estas famílias de pequenos produtores, carentes de recursostecnológicos e financeiros é ainda, difícil e impossível planejar, e mesmo sabendo que acheia vem todos os anos....."estamos sempre apanhando”....”sempre passandoaperreado na seca e na cheia”.
A cheia de 1999 foi uma “grande cheia”. A segunda maior do século segundo asestatísticas registradas. Na área da Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá,na região do Médio Solimões, os níveis da água elevaram-se, em média, a 15mts,excedendo em dois metros a última grande cheia, ocorrida em 1994. Como estapopulação ribeirinha enfrentou esta grande cheia?
Como pensam as pessoas de São Paulo
Para quem mora numa cidade grande como São Paulo, é um pouco difícil entender – ou aceitar – como a população ribeirinha vive. Durante seis meses cultivam mandioca e até criam gado às margens dos rios, mas passam toda a outra metade do ano em suas casas de palafita ou no único meio de transporte local – o barco – sem realmente “pisarem no chão”. Seus poucos bois e vacas ficam vivendo em pequenos cercados suspensos.